Unanimidade no Relatório e Contas da Misericórdia Obra da Figueira 2024

Unanimidade no Relatório e Contas da Misericórdia Obra da Figueira 2024

A Assembleia Geral da Misericórdia Obra da Figueira reuniu recentemente para analisar e votar o relatório e contas de gerência em 2024.

Entretanto, o Provedor Joaquim de Sousa teceu algumas considerações sobre o relatório, nomeadamente o resultado líquido do exercício, “que foi negativo em 63.059,09 €,” representando “um considerável decréscimo de 178.889,13 € relativamente ao ano anterior”, equilibrando as reservas financeiras que procuram manter disse.

Numa Instituição com a grandeza da Misericórdia Obra da Figueira, que movimenta mais de quatro milhões de euros anualmente, falou também da necessidade de “investimentos indispensáveis” que vão desde a substituição de sofás, máquinas e outros diversos equipamentos que precisam de manutenção constante. Também a obrigatoriedade de atualizar anualmente o salário mínimo nacional continua a não ter qualquer cobertura nas comparticipações da tutela previstas nos Acordos de Cooperação, anotando que os custos com o pessoal tiveram um aumento superior a 155 mil euros.

A Assembleia Geral foi informada ainda de que vão iniciar-se as obras para a instalação de um elevador exterior no edifício do Lar de Santo António, uma necessidade há muito desejada, cuja instalação vai orçar em mais de 50 mil euros, obra que só foi possível concretizar com a comparticipação da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Perante estes cenários e apesar da melhoria da condição financeira, “a continuidade de resultados negativos poderá implicar ainda a necessidade de venda de algum património” concluiu

Após explicação detalhada a todos os presentes pelo diretor financeiro Nuno Cordeiro, que respondeu a todas as questões e dúvidas sobre o documento em discussão, o mesmo foi aprovado por unanimidade.

Nesta reunião em que se congratularam com o extraordinário arranjo do Páteo de Santo António pela autarquia liderada por Pedro Santana Lopes e pela “persistência” do Provedor Joaquim de Sousa na defesa desta obra, houve lugar ainda para aprovação de alguns votos de louvor.