Edições da Misericórdia – Obra da Figueira
Desde 2004 a Misericórdia – Obra da Figueira tem promovido um conjunto de publicações editadas pela Instituição, abrangendo diversos aspectos do passado e presente, algumas delas retratando a história de 181 anos desta Casa de Solidariedade.
A maioria dos autores das referidas publicações são pessoas com alguma ligação à Instituição. Por isso ficam aqui os títulos e os seus autores.
1 – A MISERICÓRDIA DA FIGUEIRA E O SEU HOSPITAL – José Pinto dos Reis – Junho 2004
O associativismo foi sem dúvida um grande pilar do desenvolvimento económico e social que a Figueira da Foz conheceu ao longo do século XIX, devido à crescente pujança duma burguesia comercial, aberta e esclarecida, surgida com o liberalismo.
Após a fundação, em 1835, da Associação Comercial, vector fundamental desse desenvolvimento, surgiram as respostas a preocupações sociais e culturais, com a criação, quatro anos depois e sensivelmente na mesma altura, da Santa Casa da Misericórdia e da Assembleia Figueirense.
Encontrando-se suficientemente documentada a História de outras Instituições de referência daquele período, no que respeita à Misericórdia o vazio era flagrante, com a dificuldade acrescida da dispersão quase total, ao longo dos anos, do respectivo Arquivo.
Daí a iniciativa da Mesa Administrativa, tomada há quatro anos, de convidar o antigo Mesário, Engenheiro José Pinto dos Reis, para prosseguir e completar, com vista à publicação, o trabalho de pesquisa e investigação que anteriormente iniciara.
“ À Misericórdia da Figueira e o seu Hospital” não só revela a competência e rigor do seu dedicado Autor, como constitui um contributo decisivo para melhor conhecimento da História da Figueira da Foz.
2 – A OBRA DA FIGUEIRA – UMA CONSCIÊNCIA DE CIDADANIA – António dos Santos e Silva – Outubro 2004
Para assinalar o Centenário da fundação da Obra da Figueira, considerámos indispensável, entre as realizações levadas a efeito com essa finalidade, promover a edição da História da benemérita Instituição que em 1976 se fundiu com a Santa Casa da Misericórdia.
Daí o convite dirigido ao antigo Mesário, Eng.º António dos Santos e Silva, estudioso e profundo conhecedor da matéria, a quem manifestamos a maior gratidão pela colaboração, na linha dos muitos e relevantes serviços prestados à nossa Instituição ao longo dos anos.
A Mesa Administrativa da Misericórdia — Obra da Figueira, prossegue assim a tarefa de contribuir, dentro das suas limitadas possibilidades, para uma melhor divulgação e conhecimento da História da Figueira da Foz.
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3 – O CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO – António dos Santos e Silva – Outubro 2004
António dos Santos e Silva
O CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO DA FIGUEIRA DA FOZ
Monografia
Edição da Misericórdia — Obra da Figueira
2004
4 – REGULAMENTOS E PROTOCOLOS – Misericórdia – Obra da Figueira – Novembro 2005
Edição desatualizada.
Foi editado nova edição, com permissões de visualização em 2016
5 – ESTADO NUTRICIONAL DOS IDOSOS Caracterização dos Cuidados Prestados nas Misericórdias de Portugal Continental – Ana Furtado Faria – Março 2006 (Esgotado)
No âmbito da colaboração com a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, resolveu a Misericórdia-Obra da Figueira editar a tese de licenciatura de
Ana Furtado Faria, cujo estágio académico foi efectuado na nossa Instituição, com supervisão da Nutricionista Prof.ª Doutora Ada Rocha.
A participação de 116 Misericórdias do País, não só constitui uma inegável mais valia do trabalho apresentado, como justifica plenamente a oportunidade da respectiva divulgação.
Noutra perspectiva, a iniciativa integra-se na profunda renovação, com alguns aspectos inovadores, levada a efeito desde há seis anos no nosso Serviço de Aprovisionamento e Alimentação, sob a orientação daquela Nutricionista, cuja invulgar competência e dedicação não é demais salientar.
6 – CERQUEIRA DA ROCHA – O ADVOGADO E O CIDADÃO – In memoriam – Junho 2007
Em memória do “cidadão exemplar, advogado impoluto” Cerqueira da Rocha – O Advogado e o Cidadão apresenta uma colectânea de testemunhos de alguns dos seus amigos mais próximos, assim como e além do seu historial, retratado em imagens, dos seus textos publicados na imprensa e discursos proferidos.
7 – CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE – Ada Rocha – Novembro 2008
O Serviço de Alimentação da Misericórdia – Obra da Figueira foi completamente remodelado ao longo dos últimos anos, processo que culminou em Março deste ano com a certificação de qualidade em segurança alimentar – sistema HACCP, com a classificação final de 99.65.
O mérito desta progressiva racionalização e modernização deveu-se essencialmente à orientação da Nutricionista, Professora Doutora Ada Rocha, cujo trabalho de grande empenho e rigor queremos mais uma vez salientar.
Proporcionou-se agora a oportunidade de divulgar parte da metodologia de base do referido trabalho, publicando este Código de Boas Práticas de Higiene, cuja utilidade para a Comunidade e sobretudo Instituições congéneres nos parece evidente.
8 – SANTO ANTÓNIO – Santo Popular, Português Universal – António dos Santos e Silva – Junho 2012
Fiel depositária na Figueira da Foz da memória do culto e das tradições antoninas, a Misericórdia – Obra da Figueira assinalou oitocentos anos do nascimento do Santo com um programa que decorreu em 1995 e 96, incluindo uma palestra do Eng. António dos Santos e Silva, à época Vice-Provedor da Instituição.
O texto dessa palestra constituiu a base da monografia agora editada, por ocasião das tradicionais Festas de St.º António, através das quais a Misericórdia honra anualmente a memória do seu Patrono e, como muito bem lembra o autor, Padroeiro do Concelho da Figueira da Foz desde 1776.
Com esta publicação dá-se continuidade, na medida das disponibilidades da Instituição, ao plano de edições que se tem vindo a cumprir desde 2004.
9 – AFONSO ERNESTO DE BARROS – Visconde da Marinha Grande, Uma Vida uma Obra – Fernando Eduardo Guerra Pina – 2015
10 – MISERICÓRDIA-OBRA DA FIGUEIRA Evolução Histórica, Originalidade e Modernidade – A.C. Quaresma Ventura – 2015
2ª Edição
O conjunto de publicações editadas pela Misericórdia – Obra da Figueira desde 2004, abrangendo vários aspectos do passado e presente da Instituição, ficaria incompleto sem uma visão integrada da sua História de 175 anos.
Jornalista profissional de reconhecida competência, estudioso da cultura e do associativismo, bom conhecedor da Figueira da Foz, A. C. Quaresma Ventura aceitou o nosso convite para se abalançar a esse trabalho de fundo, cujo mérito e rigor se encontram bem patentes no texto agora apresentado.
Após longos meses de pesquisa e sistematização, salienta-se que sem o mínimo encargo para a Instituição, produziu uma obra de inegável alcance para o conhecimento da História contemporânea da cidade.
Esgotada a 1º edição em curto lapso de tempo, e tendo a Mesa Administrativa recebido frequentes solicitações de interessados na sua aquisição, designadamente investigadores e estudiosos, só agora houve oportunidade de proceder à reedição desta Obra de reconhecida qualidade, que honra a nossa Instituição e cujo impacto ultrapassou as limitadas fronteiras da Figueira da Foz.
11 – A MISERICÓRDIA-OBRA DA FIGUEIRA no Album Figueirense – Misericórdia – Obra da Figueira – 2016
Editado entre 1934 e 1940, o “Álbum Figueirense” é uma publicação indispensável ao conhecimento da história e cultura locais, incluindo valiosos trabalhos de investigação.
Foi seu fundador e director João de Oliveira Coelho (1880-1981), notável professor de ensino livre que dedicou grande parte da sua longa e profícua vida à investigação e divulgação da história da sua terra, não só nesta revista como praticamente em todos os jornais figueirenses existentes durante a maior parte do Século XX.
12 – REGULAMENTOS E PROTOCOLOS – 2ª Edição actualizada – Misericórdia – Obra da Figueira – Janeiro 2017
Face à natural desactualização da edição de 2005, a Mesa Administrativa deliberou editar nova publicação, incluindo os Regulamentos posteriormente entrados em vigor, aqueles que foram revistos e melhorados e os Protocolos entretanto celebrados com outras Entidades.
A presente edição, também patente on-line no site oficial da Instituição, mantém a finalidade da anterior: facilitar a consulta por sócios, colaboradores, utentes e seus familiares, os quais é facultada gratuitamente, substituindo o arcaico processo de afixação da regulamentação existente.
Esperamos assim potenciar a indispensável divulgação e transparência dos métodos e práticas da nossa Instituição.
13 – JOAQUIM GIL – Um homem de causas – Misericórdia – Obra da Figueira – Fevereiro 2017
A presente edição recorda e presta sentida homenagem a uma personalidade ímpar de cidadão e advogado, que na qualidade de sócio desta Instituição prestou desinteressadamente, em múltiplas ocasiões, consultadoria jurídica, conduzindo naturalmente à sua eleição como Presidente do Conselho Fiscal, cargo que infelizmente não chegou a desempenhar.
Por ter acedido a coordenar esta publicação em memória do seu amigo desde a juventude, Fernando Pereira é credor da maior gratidão.
Expressamos também o nosso agradecimento às Instituições que foram parte da intensa vida cívica e associativa do Dr. Joaquim Gil e quiseram apoiar a iniciativa.
Perante algumas dificuldades encontradas na recolha de textos, fotos e gravuras, não queremos esquecer os amigos que deram o seu melhor nessa tarefa, entre os quais é justo destacar José Santos, J* Alves, Fernando e Isabel João Brites, Álvaro Cação Biscaia, Quim Cachulo e Catarina Ribeiro.
14 – FIGUEIRA DA FOZ – Memória de um mandato e os anos perdidos – Joaquim de Sousa – Julho 2018
UM TESTEMUNHO DE VIDA E… DEVIDO
Foi a necessidade de preservar a memória, como modo de realçar os feitos dos homens, que fez nascer a História como ciência.
É, assim, dentro desse conceito que deve ser enquadrado o presente trabalho do dr. Joaquim de Sousa que, sendo um testemunho pessoal, assume, no entanto, uma dimensão colectiva. Com efeito, em foco está uma fase histórica e sociológica que correspondeu a um período difícil da vida autárquica, período esse em que foi necessário alterar os tiques de um regime que não elegia, mas escolhia, muito embora a democracia não soubesse como deveria ser entendido o Poder Local.